Frida Baranek criou a obra “Xina”. São pratos
simbióticos, uma mistura do abacaxi e da banana,
ou seja, uma interpretação contemporânea das frutas
e folhas tropicais, presença constante na história da
Bordalo Pinheiro. Isabella Capeto, artista fashion, criou
a natureza morta “Despacho” uma cabeça de porco
que praticamente fundiu com diversas frutas e legumes.
Já Maria Lynch optou por uma antropofagia do reino
animal que denominou “A Última Lagosta”. Em diálogo
com traços de sua própria obra, invertendo a escala,
fez pequeninos os animais grandes, que colocou
atacando uma lagosta em tamanho natural.
“Toda a obra tem cor de sangue para nos fazer pensar
que nós somos os próximos a atacar esses animais
comestíveis que ali se encontram, numa bandeja,
prontos para entrarem no forno”.
Regina Silveira fez “Assombrada”. Optou pela silhueta
fiel da própria mão, como signo autobiográfico e
associou-as às rãs bordallianas, uma das marcas
preferidas do fundador. Thiago Carneiro da Cunha
apropriou-se do Gato Bizantino, peça tradicional da
Bordalo, para fazer o seu “Bizantino com Fumaça”.
O que quis foi propôr a inversão da função da peça,
transformando-a de escarradeira em incensário,
produzindo a passagem de um movimento (líquido)
pra baixo, para um movimento (de fumaça) para cima.
Impossível descrever todos os trabalhos e conceitos
embutidos. Quem não tiver tido a oportunidade de ver
os trabalhos em Belo Horizonte, Rio de Janeiro ou São
Paulo já tem programa em futura viagem a Portugal
e a Caldas da Rainha. No Brasil as peças dos artistas
brasileiros, em edições de 250 exemplares cada, estão
sendo comercializadas pela Firma Casa em São Paulo.
Frida Baranek creó la obra “Xina”. Son platos
simbólicos, una mezcla de la piña y de la banana, o
sea, una interpretación contemporánea de las frutas y
hojas tropicales, presencia constante en la historia de
Bordalo Pinheiro. Isabella Capeto, artista fashion, creó
la naturaleza muerta “Despacho”, una cabeza de cerdo
que prácticamente se la fusionó con diversas frutas y
legumbres. Maria Lynch optó por una antropofagia
del reino animal que dio el nombre de “La Última
Langosta”. En dialogo con rasgos de su propia obra,
invirtiendo la escala, hizo pequeños los animales
grandes y los puso atacando a una langosta en tamaño
natural. “Toda la obra tiene color de sangre para que
nos haga pensar que somos los próximos a atacar a
estos animales comestibles que allí se encuentran, en
una bandeja, listos para entrar en el horno”.
Regina Silveira hizo “Asombrada”. Optó por la silueta
de la propia mano, como signo autobiográfico, y las
asoció a las ranas bordallianas, una de las marcas
preferidas del fundador. Thiago Carneiro da Cunha
se apropió del Gato Bizantino, pieza tradicional de
Bordalo, para hacer su “Bizantino con humo”. Su
intención fue proponer la inversión de la función de
la pieza, convirtiendo la escupidera en incensario,
produciendo el paso de un movimiento (líquido) hacia
abajo, para un movimiento (de humo) hacia arriba.
Imposible describir todos los trabajos y conceptos
embutidos. El que no tuvo la oportunidad de ver los
trabajos en Belo Horizonte, Río de Janeiro o São Paulo
ya tiene programa para un futuro viaje a Portugal y
a Caldas da Rainha. En Brasil, São Paulo, la Firma
Casa está comercializando las piezas de los artistas
brasileños, en ediciones de 250 ejemplares cada una.
Fotos Crédito: Museu Bordalo Pinheiro / Câmara Municipal de Lisboa (Portugal) e Marina Malheiros (Exposição Firma Casa / São Paulo)
Jarra Adriano Coelho - Rafael Bordalo Pinheiro
último retrato de Rafael Bordalo Pinheiro (1904)
24
De Estilo e Olhar /
De Estilo y Mirada
1...,14,15,16,17,18,19,20,21,22,23 25,26,27,28,29,30,31,32,33,34,...120