A ideia hoje é que “se evolua sendo fiel à Bordalo” como
declarou o diretor de Marketing da Visabeira, Pedro
Bau. Em 2009, comemorando os 125 anos das Faianças
Artísticas Bordalo Pinheiro, sete artistas portugueses
foram solicitados a fazer a reinterpretação de uma
peça original. Entre eles, a famosa Joana Vasconcelos,
que recentemente expôs em Versalhes, e a própria Elsa
Rebelo, que terminou apaixonando-se pelo ambiente de
trabalho e a partir de então não mais deixou a fábrica.
Em continuidade a esse programa de divulgação e
reafirmação da marca, mais recentemente, atravessando
mares hoje bem mais navegáveis, foi criado o projeto
Bordallianos do Brasil. Vinte artistas brasileiros como
Caetano de Almeida, Vik Muniz, Tunga, Tiago Carneiro
da Cunha para citar apenas alguns, foram convidados,
separadamente, a passar dez dias em Caldas da Rainha
mergulhados na fábrica, examinando formas e moldes,
fazendo composições, escolhendo cores e vivenciando
o ambiente para depois produzir uma peça artística
que, ao mesmo tempo em que se inserisse na tradição
bordalliana, dialogasse com o século XXI. Sempre
usando como suporte as matrizes naturalistas, todos
trabalharam com questões conceituais contemporâneas,
uma poética própria e homenageando a sedutora
fábrica, transportada assim do século XIX ao XXI.
O artista plástico Caetano de Almeida, o primeiro a fazer
a viagem, em setembro de 2011, depois de receber um
inesperado e-mail com o convite, conta que o que mais
o comoveu foi ver a paixão de todos os funcionários pela
fábrica. “As pessoas têm aquilo como vida. O ambiente
tem um caráter muito especial. Todos têm paixão por
sua história e conhecem profundamente o que fazem.”
Hoy, la idea es “evolucionar siendo fiel a Bordalo”,
como lo declaró el director de Marketing de Visabeira,
Pedro Bau. En 2009, conmemorando los 125 años de las
Fayenzas Artísticas Bordalo Pinheiro, se citaron a siete
artistas portugueses para hacer la reinterpretación
de una pieza original. Entre ellos, la famosa Joana
Vasconcelos, que recientemente expuso en Versalles, y
la propia Elsa Rebelo, que terminó enamorándose del
ambiente de trabajo y, a partir de entonces,
no ha dejado la fábrica.
En continuidad a este programa de divulgación
y reafirmación de la marca, más recientemente,
cruzando mares hoy mucho más navegables, se ha
creado el proyecto Bordallianos de Brasil. Veinte
artistas brasileños como Caetano Almeida, Vik Muniz,
Tunga, Tiago Carneiro da Cunha para mencionar a
algunos, han sido invitados, por separado, a pasar
diez días en Caldas da Rainha sumergidos en la
fábrica, examinando formas y moldes, haciendo
composiciones, eligiendo colores y viviendo el ambiente
para después producir una pieza artística que, al
mismo tiempo, se insiera en la tradición bordalliana y
dialogue con el siglo XXI. Siempre usando como soporte
las matrices naturalistas, todos han trabajado con
cuestiones conceptuales contemporáneas, una poética
propia y rindiendo homenaje a la seductora fábrica,
transportada así del siglo XIX al XXI.
El artista plástico Caetano de Almeida, el primero a
hacer el viaje, en septiembre de 2011, después de recibir
un inesperado correo electrónico con la invitación,
cuenta que lo que más le ha conmovido fue ver la
pasión de todos los trabajadores de la fábrica. “Las
personas se lo toman como vida. El ambiente tiene
un carácter muy especial. Todos tienen pasión por su
historia y conocen profundamente lo que hacen”.
“Vinte Annos Depois”, Litografia colorida, 1903
Exposição “Bordallianos do Brasil”
na Firma Casa (São Paulo)
Cesta com lagosta e folha de couve
Rafael Bordalo Pinheiro
20
De Estilo e Olhar /
De Estilo y Mirada
1...,10,11,12,13,14,15,16,17,18,19 21,22,23,24,25,26,27,28,29,30,...120