Em 2006, ela se uniu a mais dois sócios e abriu a Suriana,
empresa especializada em negócios internacionais com
o objetivo de viabilizar as transações comerciais e a
estruturação dos relacionamentos entre parceiros no
Brasil e no exterior. E, logicamente, Angela já contabiliza
mais um case de sucesso, em uma área bem diferente das
sandálias, o vinho. O trabalho foi iniciado com o Ibravin
- Instituto Brasileiro do Vinho - , de Santa Catarina, e
posteriormente, com a Miolo Wine Group, hoje uma das
maiores exportadoras de vinhos do Brasil. Em um trabalho
de quase dois anos, a Suriana foi a responsável para que
os vinhos da Miolo fossem reconhecidos por importantes
sommeliers do Japão e vencedores, por quatro vezes,
como melhor vinho em degustações às cegas, concorrendo
com produtos franceses, italianos, australianos, africanos,
chilenos, entre outros. “A Miolo já estava no mercado do
Japão na época, mas era consumido pelos decasséguis
brasileiros e não no mercado japonês. Hoje as celebridades
locais consomem Miolo e o produto passou a ser desejado.
Está nos melhores pontos de venda, no ano passado, foi
escolhido como um dos melhores vinhos, conquistando até
medalha de ouro. Isso é valorização do produto e a partir
disso você percebe quantos produtos de qualidade nós
temos”, comemora.
Mesmo conhecendo os problemas brasileiros e os
problemas que poderemos enfrentar com os grandes
eventos que acontecem nos próximos anos, Angela Hirata
é muito positiva. “Eu acho o país maravilhoso. Talvez, se
fosse no Japão, na Alemanha não teríamos os problemas de
infraestrutura, por exemplo, mas acho que isso não afeta
de forma alguma os nossos produtos no exterior. Temos
Embraer, Gerdau, Oscar Niemeyer, Brasília reconhecida
na Unesco, ou seja, não é só samba. Talvez nós mesmos
estamos criando este preconceito. Sabemos fazer tanta
coisa bonita, colorida, criativa, alegre. É muito importante
a herança cultural; existe esta miscigenação, somos filhos
de imigrantes japoneses, europeus, africanos, todos em
harmonia e paz. Isso tudo se transforma em um produto”.
E Angela, através da Suriana, também já faz o caminho
inverso, ou seja, promove produtos do exterior no Brasil.
A empresa abriu mercado para o Liberty London, um
tecido de algodão estampado inglês de alta qualidade
que já é usado por marcas como Forum e Dudalina. “Deu
muito certo a ponto de montarem uma filial no Brasil para
importar e distribuir. Então, se tiver qualidade, que é o
diferencial, dá certo”.
AMAZÔNIA X MOBILIÁRIO
Com um sócio italiano, Angela Hirata tem uma marca de
bolsas fabricadas com laminados de borracha extraídos
da Amazônia. A marca foi licenciada para uma empresa
de Firenze, onde são produzidas e comercializadas em
toda a Europa e Japão. “A aceitação é boa, mas a escala de
produção é pequena, porque o produto é artesanal”. E é
na riqueza natural do Brasil que ela aposta como caminho
para o futuro. “Eu aproveitaria muito mais o marketing
natural que o Brasil tem, a Amazônia, usando o conceito da
sustentabilidade, o cuidado com a madeira, a valorização
do produto brasileiro. Esta é a ferramenta que o Brasil
tem, por exemplo, para posicionar os móveis no mercado
externo. A Amazônia é para sempre. Não existe reserva
natural de tamanha grandiosidade. Isso tem um apelo
muito forte, inclusive emocional. Vender e comprar
é pela emoção”.
En 2006, ella se unió a otros dos socios y abrió Suriana, empresa
especializada en negocios internacionales con el objetivo de
viabilizar las transacciones comerciales y la estructuración
de las relaciones entre aliados en Brasil y en el exterior. Y,
por supuesto, Angela ya contabiliza otro caso de éxito en un
área muy diferente de las sandalias, el vino. El trabajo fue
iniciado con el Ibravin –Instituto Brasileño del Vino–, de Santa
Catarina, y, posteriormente, con Miolo Wine Group, actualmente
una de las exportadoras de vinos más grandes de Brasil. En
un trabajo de casi dos años, Suriana fue la responsable por
el reconocimiento de los vinos de Miolo entre importantes
sommeliers de Japón y fueron ganadores, por cuatro veces, como
el mejor vino en degustaciones a las ciegas, compitiendo con
productos franceses, italianos, australianos, africanos, chilenos,
entre otros. “Miolo ya estaba en el mercado de Japón en la
época, pero, se lo consumía por los dekaseguis brasileños y no
en el mercado japonés. Actualmente, las celebridades locales
consumen Miolo y el se pasó a desear el producto. Ahora está
en los mejores puntos de venta y, el año pasado, fue elegido
como uno de los mejores vinos, conquistando incluso la medalla
de oro. Ello es la valoración del producto y, a partir de eso,
uno se da cuenta de cuántos productos de calidad nosotros
tenemos”, conmemora.
A pesar de conocer los problemas brasileños y los que podemos
enfrentar con los grandes eventos que se realizan los próximos
años, Angela Hirata es muy positiva. “El país me parece
maravilloso. Tal vez, si fuera en Japón o en Alemania no
tendríamos los problemas de infraestructura, por ejemplo, pero
creo que eso no afecta de ningún modo a nuestros productos
en el exterior. Tenemos Embraer, Gerdau, Oscar Niemeyer,
Brasília reconocida en Unesco, o sea, no es sólo samba. Puede
que nosotros mismo estemos creando este prejuicio. Sabemos
hacer tantas cosas lindas, coloridas, creativas, alegres. Es muy
importante la herencia cultural; existe este mestizaje, somos
hijos de inmigrantes japoneses, europeos, africanos, todos en
armonía y paz. Todo eso se convierte en un producto”.
Y Angela, a través de Suriana, también ya viene por el camino
contrario, o sea, promueve productos del exterior en Brasil.
La empresa abrió mercado para Liberty London, un tejido de
algodón estampado inglés de alta calidad que ya se usa en
marcas como Forum y Dudalina. “Fue muy exitoso a punto de
abrir una filial en Brasil para importar y distribuir. Entonces,
si tiene calidad, que es el diferencial, será exitoso”.
AMAZONIA X MOBILIARIO
Con un socio italiano, Angela Hirata tiene una marca de bolsos
fabricados con laminados de goma extraídos de Amazonia. La
marca ha sido licenciada por la empresa de Firenze, donde se
los producen y se los comercializan por toda Europa y Japón.
“La aceptación es buena, pero la escala de producción es
pequeña, porque el producto es artesanal”. Y es en la riqueza
natural de Brasil que ella aposta como camino para el futuro.
“Yo aprovecharía mucho más el marketing natural que Brasil
tiene, Amazonia, usando el concepto de la sostenibilidad, el
cuidado con la madera, la valoración del producto brasileño.
Esta es la herramienta que Brasil tiene, por ejemplo, para
posicionar los muebles en el mercado externo. Amazonia es
para siempre. No existe reserva natural de tanta grandiosidad.
Eso tiene un apelo muy fuerte, incluso emocional. Vender
y comprar es por la emoción”.
ANGELA HIRATA COM O DISTRIBUIDOR DA MIOLO NO JAPÃO
Perfil
56
1...,46,47,48,49,50,51,52,53,54,55 57,58,59,60,61,62,63,64,65,66,...120