Revista Hall 49ª Edição - fevereiro de 2017 - page 91

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ESPAÇO DO REPRESENTANTE
COMO FOI O INÍCIO DA SUA CARREIRA?
Eu comecei em 1
o
de fevereiro de 1976 na famosa e
reconhecida Interdomus Lafer. Foram 25 anos de trabalho,
essa empresa foi uma escola, iniciei como assistente
comercial do gerente e depois passei para representante
até chegar na minha própria gerência comercial. Nesse
período conheci o Brasil todo e também os grandes
lojistas do segmento, mas também novas fábricas, novas
marcas de móveis para representar. Há 40 anos que
trabalho no ramo sendo 36 deles como representante.
JÁ QUE A ABIMAD É UM EVENTO PARA APRESENTAÇÃO
DE TENDÊNCIAS, NOS CONTE QUANDO FOI
QUE VOCÊ PARTICIPOU DA SUA PRIMEIRA FEIRA?
E QUAIS ERAM ELAS?
Tem muito tempo e esses eventos eram bem diferentes
dos de hoje. Não havia feira por segmento, os fabricantes
apresentavam as novidades que surgiam no mercado
desde produtos como colchões, até linha de alimentos.
O público visitante também tinha a peculiaridade de ser
variado: lojistas, profissionais de diferentes setores e
consumidores finais, dividindo o mesmo espaço. As
primeiras feiras de negócio que participei foram: FENAVEN
e a famosa UD. Depois veio a Feira de Gramado, e então
em 2003, Paulo Allemand criou a ABIMAD, o ponto forte e
também um divisor de águas para esse setor moveleiro.
QUAL O SEGREDO PARA TER
SUCESSO NESTE RAMO?
A grande vantagem é o relacionamento e comprometimento
com a fábrica representada e os seus clientes. Não admito
deixar alguém esperando, não atraso “quase” nunca, nem nos
meus compromissos pessoais, que dirá nos profissionais.
Então acho que o cumprimento de prazos é essencial. Eu
sempre tenho um sorriso no rosto e quando pego a estrada
deixo todo e qualquer problema para trás. Mesmo se estou
passando por qualquer adversidade tento separar, pois
somente assim serei vitorioso. Gosto de agradar e meu
lema é nunca entrar numa loja com as mãos vazias, se não
tenho uma amostra de produto ou qualquer outra novidade,
pelo menos, um catálogo novo, preciso apresentar. Gosto de
sempre levar um agrado para o meu cliente, uma caneta, um
bombom, uma garrafa, já levei cerâmicas quando eu vendia.
COMO VOCÊ VÊ HOJE O SEGMENTO
DE ALTA DECORAÇÃO?
Em alta decoração, temos um trabalho muito específico
porque temos clientes mais exigentes, o lojista desse
segmento atende diretamente arquitetos e decoradores.
Hoje o ponto forte é o Design, o comportamento do
consumidor mudou com essa nova era digital que vivemos
e cada dia buscam mais mobiliário assinado. O bacana do
meu trabalho é poder acompanhar essa evolução e ver
muitas fábricas trabalhando em parcerias com designers
para criação de produtos. Quem não se adapta a esse
novo modelo de negócios, vai ficando fora do mercado.
¿CÓMO COMENZÓ SU CARRERA?
Comencé el 1
o
de febrero de 1976, en la conocida y
reconocida Interdomus Lafer. Trabajé allí durante 25 años.
Esa empresa fue una escuela. Comencé como auxiliar
comercial del gerente y después pasé a representante,
hasta llegar a mi propia gerencia comercial. Durante ese
período conocí todo Brasil y a los grandes comerciantes
del sector, pero también nuevas fábricas, nuevas marcas
de muebles para representar. Hace 40 años que trabajo
en el sector, siendo de 36 de ellos como representante.
YA QUE ABIMAD ES UN EVENTO PARA PRESENTACIÓN DE
TENDENCIAS, ¿CUÉNTENOS CUÁN FUE QUE USTED PARTICIPÓ
DE SU PRIMERA FERIA? ¿Y CUÁLES ERAN ELLAS?
Hace tiempo y esos eventos eran muy diferentes de los
de hoy. No había ferias por segmento, los fabricantes
presentaban las novedades que surgían en el mercado,
desde productos como colchones hasta línea de alimentos.
El público que participaba también era diferente, era variado:
comerciantes, profesionales de diferentes sectores y
consumidores finales conviviendo en el mismo espacio. Las
primeras ferias de negocios que participé fueron: FENAVEN y
la conocida UD. Después vino la Feria de Gramado, y entonces,
en 2003, Paulo Allemand creó ABIMAD, el punto fuerte y
también un divisor de aguas para el sector de muebles.
¿CUÁL ES EL SECRETO PARA TENER ÉXITO EN ESTE SECTOR?
La gran ventaja es la relación y el compromiso con la
fábrica representada y con los clientes. No admito dejar a
nadie esperando, no me retraso “casi” nunca, ni para mis
compromisos personales, qué decir de los profesionales. Así
que pienso que cumplir plazos es esencial. Además, siempre
llevo una sonrisa en el rostro y cuando salgo a la carretera,
dejo todos los problemas para atrás. Aunque esté pasando
por cualquier contrariedad, intento hacer una separación,
pues sólo así seré victorioso. Me gusta agradar y mi lema
es nunca entrar a una tienda con las manos vacías, si no
tengo una muestra de producto o cualquier otra novedad, al
menos un catálogo nuevo, algo necesito presentar. Me gusta
siempre llevarle un regalo a mi cliente, sea un bolígrafo, un
bombón, una botella. Hasta llevé cerámicas cuando vendía.
¿CÓMO VE USTED HOY EL SEGMENTO DE ALTA DECORACIÓN?
En alta decoración tenemos un trabajo muy específico, porque
tenemos clientes más exigentes. El comerciante de ese
segmento atiende directamente a arquitectos y decoradores.
Hoy, el punto fuerte es el Diseño. El comportamiento del
consumidor cambió con esa nueva era digital en la que
vivimos, y cada día busca más un mueble firmado. Lo bueno
de mi trabajo es poder acompañar esa evolución y ver
muchas fábricas trabajando en alianza con diseñadores para
la creación de productos. Quien no se adapta a ese nuevo
modelo de negocios, va quedando de afuera del mercado.
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