Revista Hall 49ª Edição - fevereiro de 2017 - page 75

75
PANORAMA
Para Fabiano Mazzei, especialista em mercado de
luxo e coordenador do núcleo de Luxury Management
do IED (Istituto Europeo di Design), assim como todo
segmento da economia nacional, o luxo - e todas as suas
vertentes - também foi impactado pela crise que aflige
o País. “Alguns setores, como o mobiliário, por atender
a um público-consumidor mais ‘blindado’ quanto às
variações da economia, tendem a se manter resistentes
mesmo nestes tempos mais agudos”, explica.
E quanto esse consumidor de luxo está disposto a gastar
atualmente? Para Mazzei, o cliente frequente de luxo não
tem limite de gasto. “Vale aqui mais o ‘humor’ do momento
pelo qual seus negócios e o seu patrimônio estão passando
do que propriamente a fatura do cartão no final do mês.
Então, neste momento de baixa na economia e de demissões
gerais, este consumidor passa a ser mais comedido: ao
invés de comprar três relógios no ano, compra apenas
um; faz menos viagens internacionais, mas faz; investe
menos em ativos de maior risco, como imóveis”, diz.
Quanto ao valor do produto, é sabido que o design
assinado, por agregar valor e exclusividade, tende a ser
o preferido. “O que vimos em 2015 e 2016 foi que as
compras de impulso (itens de consumo como acessórios
de moda e vestuário) tiveram um arrefecimento no
consumo se comparado aos anos anteriores. Já as
compras planejadas, como viagens, carros, barcos e joias
permaneceram sendo realizadas, com ligeira adequação
dos produtos escolhidos”, avalia o especialista.
Para Fabiano Mazzei, especialista en mercado de lujo y
coordinador del núcleo de Luxury Management del IED
(Istituto Europeo di Design), bien como todo el segmento
de la economía nacional, el lujo - y todas sus vertientes
- también sufrió el impacto de la crisis que aflige el País.
“Algunos sectores, como el inmobiliario, debido a que
atienden a un público consumidor más ‘blindado’ en relación
a las variaciones de la economía, tienden a mantenerse
resistentes aun en tiempos más agudos”, explica.
¿Cuánto ese consumidor de lujo está dispuesto a gastar
actualmente? Para Mazzei, el cliente frecuente de lujo
no tiene límites de gasto. “Aquí vale más el ‘humor’ del
momento por el cual sus negocios y su patrimonio
están pasando que propiamente la factura de la tarjeta al
final del mes. Entonces, en este momento de baja de la
economía y de dimisiones en general, este consumidor
pasa a ser más comedido: en vez de comprar tres relojes
al año, compra apenas uno, pero hace; invierte menos
en activos de mayor riesgo, como inmuebles”, dice.
Con relación al valor del producto, se sabe que el diseño
con firma, por agregar valor y exclusividad, tiende a
ser el preferido. “Lo que vimos en 2015 y 2016 fue
que las compras de impulso (ítems de consumo como
accesorios de moda y vestuario) vivieron un enfriamiento
en el consumo si comparado a los años anteriores. Ya
las compras planificadas, como viajes, coches, barcos y
joyas siguieron siendo realizadas, con ligera adecuación
de los productos escogidos”, analiza el experto.
FABIANO MAZZEI
ESPECIALISTA EM MERCADO
DE LUXO E COORDENADOR
DO NÚCLEO DE LUXURY
MANAGEMENT DO IED
(ISTITUTO EUROPEO DI DESIGN)
1...,65,66,67,68,69,70,71,72,73,74 76,77,78,79,80,81,82,83,84,85,...100
Powered by FlippingBook