SERVIÇO /
Servicio:
HELENA RUBINSTEIN: BEAUTY IS POWER
THE JEWISH MUSEUM – NOVA YORK
1109 5TH AVE AT 92ND ST
ATÉ 22 DE MARÇO DE 2015
ANTIGO PÓ COMPACTO
HELENA RUBINSTEIN
FOTO: BRADFORD ROBOTHAM
Seus salões de beleza muito se inspiraram nos
tradicionais salões literários da Europa, onde a
dona da casa, bem relacionada com artistas e
intelectuais - no século 19 e início dos anos 20 -
mantinha as portas abertas num determinado
dia da semana. Nos salões de Rubinstein,
onde não só a pele, mas o cabelo e as unhas
tinham de ser tratados com produtos testados
e da melhor qualidade, havia, para dirigi-los
hostesses sofisticadas.
Ali, as mulheres aprendiam a descobrir e a
valorizar o próprio estilo e a reavaliar seus
standards de gosto. Eram orientadas sobre cor,
design e arte de modo a poderem expandir
suas noções sobre o que poderia ou não ser
considerado belo. Nesses salões, apenas
mulheres eram bem-vindas. Ali, o homem
nada teria a fazer.
Na metade do século 20, com seus salões
conhecidos e produtos vendidos mundo a fora,
Madame já era uma influente e milionária
mulher de negócios. Tinha casas em Londres,
Paris, sul da França, Nova Iorque e Greenwich,
em Connecticut. Sempre original, de gosto
independente dos padrões conservadores que
imitavam os europeus para demonstrar status,
arrumava suas casas com originalidade. Era
amiga de Salvador Dali e chamou David Hicks,
estrela em evidência no mundo do décor em
Londres, para decorar algumas de suas casas.
À vontade no meio de novas e variadas
estéticas, Helena Rubinstein contribuiu
para expandir a noção do que pudesse ser
considerado in e out.
Segundo o curador da mostra, Mason Klein,
ao contrário do que acontece hoje, que se
pode associar a maquilagem e tratamentos de
beleza à sexualização e ao rejuvenecimento da
mulher, no começo do século 20 isso passou a
ser visto, e muito graças a figuras como a de
Helena Rubinstein, como um meio de afirmar
a independência feminina e sua autonomia.
Atualmente, frequentar um salão de beleza
significa apenas o ritual de ir ao cabeleireiro,
à manicure, à depiladora ou a um spa. E
não será surpresa se, neles, nos deparamos
com homens pintando o cabelo ou fazendo
depilação. Talvez porque nos dias que
correm, ao menos no mundo ocidental, sem
pudores ou preconceitos, as mulheres já
saibam bem mais sobre si mesmas e possam
tranquilamente dar as cartas.
pudieran expandir sus nociones acerca de lo que
se podría considerar bello o no. En estos salones
de belleza, solo mujeres eran bienvenidas.
Allí, el hombre nada tendría a hacer.
En la mitad del siglo XX, con sus salones de
belleza conocidas y productos vendidos por
el mundo, Madame ya era una influyente y
millonaria mujer de negocios. Tenía casas en
Londres, París, sur de Francia, Nueva York y
Greenwich, en Connecticut. Siempre original,
de gusto independiente de os estándares
conservadores que imitaban a los europeos
para demostrar estatus, organizaba sus casas
con originalidad. Era amiga de Salvador Dalí y
llamó a David Hicks, estrella en evidencia en el
mundo décor en Londres, para decorar algunas
de sus casas. Cómoda en el medio de nuevas y
variadas estéticas, Helena Rubinstein contribuyó
para expandir la noción de lo que se pudiera
in y out.
Según el curador de la muestra, Mason Klein,
al contrario de lo que sucede hoy, que se puede
asociar a maquillaje y tratamientos de belleza
a su sexualización y al rejuvenecimiento de la
mujer, a comienzos del siglo XX se pasó a ver eso,
y mucho también se debe a las figuras como
la de Helena Rubinstein, como un medio de
afirmar la independencia femenina
y su autonomía.
Actualmente, frecuentar un salón de belleza
significa solo el ritual de ir al peluquero, a la
manicura, a la depiladora o a un spa. Y no
será sorpresa si, en ellos, nos encontramos con
hombres tiñéndose el pelo o haciendo depilación.
Quizás, porque en los días que curren, por lo
menos en el mundo occidental, sin pudores o
perjuicios, las mujeres ya sabían mucho más
acerca de si mismas y puedan tranquilamente
repartir las cartas.
RETRATO DE HELENA RUBINSTEIN, POR
GRAHAM SUTHERLAND, USANDO UM
VESTIDO BROCADO VERMELHO DO ESTILISTA
ESPANHOL CRISTÓBAL BALENCIAGA (1957)
CRÉDITO: DANIEL KATZ GALLERY / LONDON
© ESTATE OF GRAHAM SUTHERLAND
18
De Estilo e Olhar /
De Estilo y Mirada
1...,8,9,10,11,12,13,14,15,16,17 19,20,21,22,23,24,25,26,27,28,...104