TER UM PRODUTO
ASSINADO JÁ NÃO É
UM SONHO DISTANTE. O
DESIGN SE POPULARIZOU.
A “DEMOCRATIZAÇÃO”
AGREGA AO TRABALHO
DO PROFISSIONAL OU
PODE ATRAPALHAR DE
ALGUMA FORMA?
A democratização só tem a agregar. O
design não deve ser visto como algo
etilizado e disponível apenas para poucos.
Existem, é claro, muitos designers e
empresas que tem seu foco em produtos
exclusivos e assinados, mas isto é um
posicionamento de mercado e não deve
necessariamente representar a realidade
do design. Quando falamos em desenho
industrial estamos falando em projetar
produtos em escala industrial o que
significa alta tiragem e baixo custo. A meu
ver a moda tem lidado muito bem com
esta realidade. Hoje grandes estilistas têm
assinado coleções de marcas populares
como a recente Versace para Riachuelo,
que também já teve parcerias com Cris
Barros e Oskar Metsavaht. Outro exemplo
são os grafismos de diversos designers
brasileiros que tem sido aplicados às
coleções da Tok Stok como Ronaldo Fraga,
Alexandre Herchcovitch e Joana Lira.
O FUTURO DO DESIGN.
QUAL A SUA AVALIAÇÃO?
Gosto de ser otimista e acreditar
que o nosso setor está em pleno
desenvolvimento. É algo ainda recente
no Brasil, que vem sendo compreendido
cada vez mais pelos empresários, gestores
públicos e sociedade e que certamente
receberá os investimentos e créditos
de que merece. A luta recente pela
regulamentação da profissão já mostra
indícios da capacidade de organização
dos profissionais e alinhamento das
instituições voltadas ao tema, que vem
trabalhando em conjunto por este
objetivo comum. A tendência é que
este alinhamento e fortalecimento se
amplie e o setor ganhe mais espaço,
mais reconhecimento e notoriedade,
ampliando sua capacidade de contribuir
para o desenvolvimento econômico e
competitividade de nosso país.
TENER UN PRODUCTO FIRMADO
YA NO ES UN SUEÑO LEJANO. EL
DISEÑO SE HA POPULARIZADO. ¿LA
“DEMOCRATIZACIÓN” AGREGA AL
TRABAJO DEL PROFESIONAL O PUEDE
PERJUDICAR DE ALGÚN MODO?
La democratización solo tiene a agregar.
No se debe ver el diseño como algo de élite
y disponible solo para pocos. Existen, claro,
muchos diseñadores y empresas que están
enfocadas en productos exclusivos y firmados,
pero eso es un posicionamiento de mercado
y no debe, necesariamente, representar la
realidad del diseño. Cuando hablamos de diseño
industrial, estamos hablando de proyectar
productos en escala industrial, lo que significa
alto tiraje y bajo costo. Desde mi punto de
vista, la moda viene lidiando muy bien con
esa realidad. Hoy, grandes estilistas vienen
firmando colecciones de marcas populares,
como la reciente Versace para Riachuelo,
que también ya ha tenido alianzas con Cris
Barros y Oskar Metsavaht. Otro ejemplo son los
grafismos de diversos diseñadores brasileños
que se vienen aplicando en las colecciones
de Tok Stok como Ronaldo Graga, Alexandre
Herchcovitch y Joana Lira.
EL FUTURO DEL DISEÑO.
¿CÓMO LO EVALÚA USTED?
Me gusta ser optimista y creer que nuestro
sector está en pleno desarrollo. Es algo aún
reciente en Brasil, que viene siendo entendido
cada vez más por los empresarios, gestores
públicos y sociedad y que, seguramente, recibirá
las inversiones y créditos que se merece. La
lucha reciente por la reglamentación de la
profesión ya da indicios de la capacidad de
organización de los profesionales y alineación
de las instituciones dirigidas al tema, que
vienen trabajando en conjunto por este objetivo
común. La tendencia es que esa alineación
y fortalecimiento se amplíen y el sector gane
más espacio, más reconocimiento y notoriedad,
ampliando su capacidad de contribuir para el
desarrollo económico y competitividad
de nuestro país.
FOTOS: DANIEL SORRENTINO /
CLIX.FOT.COM / DIVULGAÇÃO
43
1...,33,34,35,36,37,38,39,40,41,42 44,45,46,47,48,49,50,51,52,53,...104