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18/11/2011

País em desenvolvimento investe mais

Relatório da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento mostra que nações em desenvolvimento triplicaram investimentos nos países pobres na última década

São Paulo – Os investimentos dos países em desenvolvimento em países pobres mais que triplicou nos últimos dez anos, de acordo com um relatório divulgado na quinta-feira (17) pela Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad). Segundo o relatório "Países Menos Desenvolvidos 2011" (LDC, na sigla em inglês), os investimentos estrangeiros diretos de países em desenvolvimento nestas nações somou US$ 40 bilhões em 2000 e chegou a US$ 140 bilhões em 2009, após atingir US$ 150 bilhões em 2008.

Segundo o estudo, China e Índia são, entre as nações em desenvolvimento, aquelas que mais investem nos países pobres. Brasil, Rússia, Turquia e África do Sul começam a aumentar sua presença nestes lugares. A participação das economias desenvolvidas nestas nações continua grande, mas não cresce tanto quanto a dos países em desenvolvimento.

Além de investir nos pobres, o estudo reconhece que Índia, China e Brasil têm reduzido a pobreza dentro de seus próprios territórios e que os programas implementados nestes países podem servir de exemplo para reduzir a pobreza nas 48 nações do LDC identificadas no levantamento da agência da Nações Unidas.

Para o secretário-geral da Unctad, Supachai Panitchpakdi, nem a crise econômica pode afetar os investimentos nos países pobres. "Podemos ver que os investimentos estrangeiros diretos Sul-Sul [entre países do hemisfério Sul] mais do que triplicou na última década. Levando em conta as consequências da crise financeira, este fluxo Sul-Sul tem um grande potencial, pois todas são economias em crescimento com grandes reservas, com grande capital agora disponível. Então, elas podem crescer”.

Segundo o relatório, a necessidade de melhorias na prestação de serviços básicos à população pode induzir a atração de investimentos estrangeiros. A Unctad mostra que a pobreza diminuiu em outras regiões do mundo que utilizaram o crescimento econômico para se desenvolver. É o caso da China e da Índia, nações que tinham 61% da população do mundo em extrema pobreza em 1990, número que caiu para 42% em 2007. Outros países em desenvolvimento tiveram pequeno crescimento de população extremamente pobre: de 21% para 22% no período. Nos países menos desenvolvidos, os extremamente pobres eram 18% em 1990 e passaram a ser 36% em 2007.

Das 48 nações do LDC, 33 ficam na África, uma fica na América Central e 14 estão na Ásia. Entre os países árabes estão Ilhas Comores, Djibuti, Mauritânia, Somália, Sudão e Iêmen.
Segundo a Unctad, as nações do LCD tiveram um crescimento médio de 7,1% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2008, ano da crise internacional. Em 2009, estes países cresceram, em média, 4,7% e, em 2010, 5,7%. O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que estes países irão crescer 5,8% ao ano entre 2009 e 2016.

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