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13/12/2011

Balança comercial: superávit deste ano totaliza US$ 25,563 bilhões

De janeiro até a segunda semana de dezembro, a corrente de comércio (soma das exportações e importações) totalizou US$ 454,378 bilhões (média diária de US$ 1,925 bilhão), com aumento de 26,1% sobre a média do mesmo período do ano passado (US$ 1,526 bilhão). Esta é a primeira vez na série histórica que o valor acumulado no ano ultrapassa os US$ 450 bilhões. A maior corrente de comércio registrada, em anos anteriores, foi em 2010 (janeiro a dezembro), com US$ 383,564 bilhões.

Nos 236 dias úteis de 2011, o superávit da balança comercial é de US$ 25,563 bilhões (média diária de US$ 108,3 milhões). O resultado é 57,2% maior que o verificado no mesmo período do ano passado (média diária de US$ 68,9 milhões).

No acumulado do ano, as exportações alcançaram US$ 239,97 bilhões (média diária de US$ 1,016 bilhão), resultado 27,5% acima do verificado no mesmo período de 2010, que teve média diária de US$ 797,8 milhões. O resultado anual acumulado das importações também está 24,6% maior em relação ao ano passado (média diária de US$ 728,9 milhões). No ano, as importações chegam a US$ 214,407 bilhões (média diária de US$ 908,5 milhões).


Semana

Na segunda semana de dezembro (5 a 11), com cinco dias úteis, a corrente de comércio foi de US$ 9,276 bilhões, com média diária de US$ 1,855 bilhão. Houve déficit, no período, de US$ 730 milhões, com média diária negativa de US$ 146 milhões.

As vendas brasileiras ao mercado externo foram de US$ 4,273 bilhões (média diária de US$ 854,6 milhões). O resultado é 4,2% inferior à média da primeira semana (US$ 892,5 milhões). Houve retração nas exportações de produtos semimanufaturados (-5,4%), por conta de açúcar em bruto, celulose, couros e peles e óleo de soja em bruto. Entre os básicos (-4,2%), houve queda nos embarques de petróleo, carne de frango, bovina e suína, algodão em bruto e farelo de soja. Cresceram as vendas de manufaturados (2,7%), com destaques para aviões, automóveis de passageiros, óleos combustíveis, óxidos e hidróxidos de alumínio, polímeros plásticos, laminados planos e veículos de carga.

Do lado das importações, as compras, na segunda semana de dezembro, foram de US$ 5,003 bilhões (média de US$ 1 bilhão). Apontou-se crescimento de 36,6%, sobre a média da primeira semana (US$ 733 milhões), explicada, principalmente, pelo aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, veículos automóveis e partes, adubos e fertilizantes, siderúrgicos e plásticos e obras.

Registro de Exportação

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) informa que, durante a segunda semana de dezembro, foram verificados problemas no processamento dos Registros de Exportação (REs) no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex). O resultado das exportações da semana foi influenciado, entre outros motivos, por esse aspecto operacional. A solução para esses problemas no sistema já está sendo providenciada.

Mês

Nos sete dias úteis de dezembro (1° a 11), as exportações foram de US$ 6,058 bilhões, com resultado médio diário de US$ 865,4 milhões. Pela média, houve redução de 4,8% em relação ao valor do mês de dezembro de 2010 (US$ 909,5 milhões). Caíram as vendas de produtos básicos (-17,9%) por conta, principalmente, de petróleo, milho em grãos, minério de ferro e farelo de soja. Por outro lado, cresceram as vendas de semimanufaturados (8,4%), com destaques para catodos de cobre, semimanufaturados de ferro e aço, borracha sintética, ferro fundido, couros e peles e celulose, e de manufaturados (8,1%), em razão dos crescimentos em etanol, motores e geradores, aviões, óxidos e hidróxidos de alumínio, automóveis de passageiros e polímeros plásticos.

Na comparação com a média do mês de novembro deste ano (US$ 1,088 bilhão), a queda foi de 20,5%. Houve diminuição nas vendas de produtos básicos (-31,6%), semimanufaturados (-25,6%) e manufaturados (-2,8%).

As aquisições no exterior, em dezembro, estão em US$ 6,469 bilhões (média de US$ 924,1 milhões). Houve aumento de 36,5% na comparação com a média de dezembro do ano passado (US$ 677,1 milhões). Aumentaram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (124,1%), aeronaves e peças (122,3%), combustíveis lubrificantes (89,4%), veículos automóveis e partes (63,1%), borracha e obras (32,5%) e siderúrgicos (32,5%).

Já sobre o resultado verificado em novembro passado (US$ 1,059 bilhão), apontou-se retração de 12,8% nas importações. Houve queda, principalmente, nas compras de aparelhos eletroeletrônicos (-28,9%), farmacêuticos (-23,9%), plásticos e obras (-15,0%), equipamentos mecânicos (-14,9%) e combustíveis e lubrificantes (-12,8%).

Com esses resultados, a balança teve saldo negativo de US$ 411 milhões (média diária negativa de US$ 58,7 milhões). A corrente de comércio, no período, somou US$ 12,527 bilhões, com média de US$ 1,789 bilhão.

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