Londres, Paris, Lisboa e Roma são as cidades pontos de partida
para as inúmeras incursões de Mansur pelo Europa, atrás de
novidades, tendências e compras, muitas compras. “A Europa
é meu jardim da infância. No Hemisfério Sul, o lugar que mais
se assemelha é Buenos Aires, onde há muito mais tendência do
que no Brasil; não há nada similar. Em qualquer viagem que eu
faço, eu volto com muitas sacolas. Vou para brechós, antiquários,
feiras e compro pratas, garrafas de cristal, bandejas, objetos
e mobiliário em geral. Algumas peças são para o meu uso,
mesmo não tendo onde guardar, mas outras são para clientes.
Quando tenho a oportunidade de comprar alguma coisa que
eu sei que não vou mais encontrar, guardo ou repasso para
o cliente”, comenta.
A filosofia do comprar, do garimpar (suas origens libanesas)
foi levada para a Sentido Cosmopolita, loja recém-inaugurada
no bairro de Pinheiros, onde João Mansur é o conceituador e
curador do espaço. “Sempre fui um garimpeiro, um sacoleiro
de luxo” brinca. “O trabalho que eu faço na loja não é novo
para mim. Faço isso a minha vida inteira. É uma garimpagem
de itens de acabamento, peças inusitadas que darão um
toque final na casa”.
O mix de estilos, do Oriente com o Ocidente, do contemporâneo
com o clássico, é a marca registrada de Mansur. “Consigo
imprimir minha essência em qualquer projeto. Minha formação
é clássica. Uso cores, texturas, seda, veludo, camurça, couro.
Sempre materiais nobres e atemporais. Desafio o equilíbrio.
Uso um quadro de vanguarda com uma peça do século XVIII.
Os grandes contrastes são características muito fortes no
meu trabalho.” No seu escritório, uma luminária Tizio,
de Richard Sapper (1972), acomoda-se perfeitamente
sob uma cômoda Luís XVI.
Além das cidades que João Mansur considera como sede para
suas pesquisas, ele também retorna para capitais onde esteve
há muito tempo. “Voltei para Berlim no período da Copa na
Alemanha. Fiquei em um hotel bárbaro no lado Ocidental, mas
a cidade me lembrava, durante o dia, o centro de São Paulo. Mas
a noite, quando entrei na Potsdamer Platz, parecia que eu estava
em outro mundo. Uma luz e um som fantásticos; é uma cidade
mágica com os monumentos iluminados a noite”. Em Turim,
na Itália, se encantou com uma instalação de iluminação no
centro histórico da cidade. Em Paris, conferiu a obra do arquiteto
francês Jacques Garcia, que utilizou a holografia para projetar
nas dependências do Palácio de Versalhes o mobiliário em prata
maciça que foi saqueado por ordem de Luís XIV em 1689. “Devo
voltar em breve para Viena. Há interferências modernas e de
vanguarda em clássicos da arquitetura. E isso me atrai: utilizar
um espaço antigo para colocar peças de design, misturar o
antiquariato com o contemporâneo e vice-versa”.
Londres, París, Lisboa y Roma son las ciudades puntos de
partida para las innumerales incursiones de Mansur por
Europa en la busca de novedades, tendencias y compras,
muchas compras. “Europa es mi jardín de infantes. En el
Hemisferio Sur, el lugar que más se asemeja es Buenos
Aires, donde hay mucho más tendencia que en Brasil; no
hay nada similar. En cualquier viaje que hago, vuelvo con
muchas bolsas. Voy a las ferias americanas, anticuarios,
ferias de antigüedad y compro platas, botellas de cristal,
bandejas, objetos y mobiliario en general. Algunas piezas
son para uso personal, aunque no tenga dónde guardarlas,
pero otras son para clientes. Cuando tengo la oportunidad
de comprar alguna cosa que sé que ya no la voy a encontrar,
guardo o se la transfiero al cliente”, comenta.
Se llevó la filosofía del comprar, del rebuscar (sus orígenes
libaneses) a la tienda Sentido Cosmopilita, que fue
recientemente inaugurada en el barrio de Pinheiros,
donde João Mansur es el conceptuador y curador del
espacio. “Siempre fui un explorador, un mercader de lujo”,
bromea. “El trabajo que hago en la tienda no es nuevo
para mí. Lo hago toda mi vida. Es una búsqueda detallada
de ítems de terminado, piezas inusitadas que darán
un toque final en la casa”.
La mezcla de estilos, del Oriente con el Occidente, del
contemporáneo con el clásico, es la marca registrada
de Mansur. “Puedo imprimir mi esencia en cualquier
proyecto. Mi formación es clásica. Uso colores, texturas,
seda, terciopelo, gamuza, cuero. Siempre materiales nobles
y atemporales. Desafío el equilibrio. Uso un cuadro de
vanguardia con una pieza del siglo XVIII. Los grandes
contrastes son características muy fuertes en mi trabajo”.
En su oficina, una luminaria Tizio de Richard Sapper (1972),
se acomoda perfectamente sobre una cómo da Luis XVI.
Además de las ciudades que João Mansur considera como
sede para sus investigaciones, él también vuelve a las
capitales donde ha estado hace mucho tiempo. “Volví a
Berlín en el período del Mundial de Alemania. Me alojé en
un hotel fantástico en el lado Occidental, pero la ciudad me
recordaba, durante el día, el centro de São Paulo. Pero, por
la noche, cuando entré a Potsdamer Platz, parecía que yo
estaba en otro mundo. Una luz y un sonido fantásticos; es
una ciudad mágica con los monumentos iluminados por la
noche”. En Turín, en Italia, le encantó una instalación de
iluminación en el centro histórico de la ciudad. En París,
fue a ver la obra del arquitecto francés Jacques Garcia, que
utilizó la holografía para proyectar en las dependencias
del Palacio de Versalles el mobiliario en plata maciza que
fue saqueado por orden de Luis XIV en 1689. “Debo volver
muy pronto a Viena. Hay interferencias modernas y de
vanguardia en clásicos de la arquitectura. Y eso me atrae:
utilizar un espacio antiguo para poner piezas de diseño,
mezclar el anticuariato con el contemporáneo y viceversa”.
CASA EM TRANCOSO (BA) - FOTO: FERNANDO LOMBARDI
Matéria-prima /
Materia Prima
26
1...,16,17,18,19,20,21,22,23,24,25 27,28,29,30,31,32,33,34,35,36,...120