Na década de 60, no trajeto do colégio
Andrews, um dos mais conceituados da capital
carioca, para casa, o adolescente João Mansur
observava atentamente os palacetes e casarões
do século XVIII da Rua São Clemente. Repleta
de residências da elite carioca da época,
Mansur também vivenciava todo o requinte
das famílias tradicionais. “O prefeito Pereira
Passos, em sua gestão no início do século XX,
queria que o Rio de Janeiro fosse uma Paris
tropical. Eu cresci envolvido com o neoclássico,
o neocolonial. Perdeu-se o glamour. A nossa
história foi demolida. Não há mais resquícios
de nada nas grandes capitais do Brasil. Existem
os centros históricos e nada mais. O referencial
do meu trabalho é o europeu, o Rio de Janeiro
glamoroso”, explica o arquiteto.
A Belle Époque francesa, a aristocracia
portuguesa, a realeza britânica. São nestes
ambientes que João Mansur se sente em casa
para imprimir sua marca na arquitetura e no
design de interiores. Seu mais recente trabalho é
o restauro de um edifício do século XVI no centro
histórico de Porto, que será transformado em
um hotel privê, com apenas 10 apartamentos.
“Estou resgatando o elegante de Portugal,
não a modernidade dos hotéis boutiques.
Terá tecnologia, mas com decor clássico,
uma casa portuguesa tradicional. É um hotel
particulier, um conceito bem londrino e
parisiense, novo na Europa, com tratamento
super vip”, explica. Todo o mobiliário e objetos
que decoram o hotel - da arte moderna ao
antiquariato - ambos escolhidos por Mansur,
estarão à venda.
En la década de 1960, en el trayecto del colegio
Andrews, uno de los más conceptuados de la capital
de Río de Janeiro, hacia su casa, el adolescentes
João Mansur observaba detenidamente los palacios
y mansiones del siglo XVIII de la Rua São Clemente.
Repleta de residencias de la élite de Río de Janeiro
de la época, Mansur también experimentaba todo
el requinte de las familias tradicionales. “El alcalde
Pereira Passos, en su gestión a comienzos del siglo XX,
quería que Río de Janeiro fuera una París tropical.
Crecí envuelto por el neoclásico, el neocolonial.
Se perdió el glamour. Han destruido nuestra historia.
Ya no hay resquicios de nada en las grandes capitales
de Brasil. Existen los centros históricos, nada más.
El referencial de mi trabajo es el europeo, el
Río de Janeiro glamuroso”, explica el arquitecto.
La Belle Époque francesa, la aristocracia portuguesa,
la realeza británica. Son en estos ambientes que João
Mansur se siente en casa para imprimir su marca en la
arquitectura y en el diseño de interiores. Su trabajo más
reciente es el resultado de un edificio del siglo XVI en el
centro histórico de Porto, que se convertirá en un hotel
privé, con solo 10 habitaciones. “Estoy recuperando lo
elegante de Portugal, no la modernidad de los hoteles
boutiques. Tendrá tecnología, pero con decor clásico,
una casa portuguesa tradicional. Es un hotel particulier,
un concepto muy londinense y parisiense, nuevo en
Europa, con tratamiento súper vip”, explica. Todo
el mobiliario y objetos que decoran el hotel – desde
el arte moderna hasta el anticuariato – ambos
elegidos por Mansur, estará a la venta.
APARTAMENTO EM SÃO PAULO - FOTO: DÉCIO RAMIREZ
CASA EM NATIVIDADE DA SERRA (SP) - FOTO: ROGERIO SALADINO
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FOTO: BETO RIGINIK
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