É muito interessante que esta questão da falta de
competitividade do produto brasileiro, ainda reflete
no pensamento de muitas pessoas como uma questão
atrelada a qualidade, como se o Brasil fabricasse
qualidade contra uma China que produz preços
baixos por ter mão de obra barata. Na verdade esta
visão é limitada e ultrapassada. Claro que a China
ainda pode ostentar o posto de mão de obra do
mundo, especialmente por sua manipulação cambial
pró-indústria, antagônica ao modelo brasileiro, mas
a China, que em 1988 tinha um PIB menor que o
Brasil, e em 2013 foi mais de seis vezes maior que o
nosso, traçou e ainda passará muitos anos traçando
sua trajetória para um crescimento produtivo real
e de um porte sem precedentes. Quem observa o
desenvolvimento da China nestas últimas três décadas
em portos, aeroportos, rodovias, ferrovias, educação,
tecnologia e inovação consegue ter apenas uma vaga
ideia do quanto está sendo feito para o tão sonhado
reconhecimento do país como economia de mercado
pela OMC, que não deve demorar, e garantirá o fim
de muitas barreiras alfandegárias que eles ainda
enfrentam ao redor do mundo. Hoje a China, que ainda
é o país que mais polui o planeta, também já é o que
mais investe em proteger e restaurar o meio ambiente,
especialmente com políticas e investimentos públicos.
A sustentabilidade é atualmente prioridade em toda
decisão do governo chinês.
Es muy interesante que esa cuestión de la falta
de competitividad del producto brasileño aún se
refleja en el pensamiento de muchas personas como
una cuestión vinculada a la calidad, como si Brasil
fabricara calidad contra China que produce precios
bajos porque tiene mano de obra barata. En realidad,
esa visión es limitada y anticuada. Claro que China aún
puede ostentar el puesto de ser la mano de obra del
mundo, especialmente por su manipulación cambiaria
proindustria, antagónica al modelo brasileño; pero
China, que en 1988 tenía un PIB menor que Brasil, y
en 2013 fue superior al nuestro, trazó, y aún pasará
muchos años trazando, su trayectoria para un
crecimiento productivo real y de nivel sin precedentes.
Quien observa el desarrollo de China en estas últimas
tres décadas en puertos, aeropuertos, carreteras,
ferrovías, educación, tecnología e innovación puede
tener una noción de qué se viene haciendo para el
tan soñado reconocimiento del país como economía
de mercado por la OMC, que no debe demorar, y
garantizará el fin de muchas barreras aduaneras
que ellos aún enfrentan alrededor del mundo.
Hoy, China, que aún es el país que más contamina
el planeta, también ya es el que más invierte en
proteger y restaurar el medio ambiente, especialmente
con políticas e inversiones públicas. La sostenibilidad
es, actualmente, prioridad en todas las
decisiones del gobierno chino.
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